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sexta-feira, setembro 21, 2012

O papel do bairro na civilidade / The role of the district for civility

Adultos atentos enquanto crianças brincamFoto: Cynthia Vanzella, Diário Gaúcho.

         Estamos prestes a mais uma eleição municipal nas cidades brasileiras e me pergunto como as pessoas podem esperar que um prefeito resolva integralmente seus “problemas urbanos”. Se os gestores urbanos eleitos fizessem o mínimo, i.e., administrar com idoneidade e não deixar rombos no orçamento já seria um bom começo. Mas daí surge aquele sentimento de impotência que nos diz, para que serve então um partido e suas plataformas de governo se não podemos eleger quem execute reformas e mudanças significativas nas cidades? Bem, acontece que simplesmente atribuir tudo isto a um executivo e um corpo de legisladores que se notabiliza por criar nomes de ruas é querer “tirar leite de pedra.”

quarta-feira, agosto 22, 2012

Aumento do Efeito Bulhufas esfria o entendimento humano / The increase of the bullshit effect cools the human understanding

Cf.: ÉPOCA – Blog do Planeta | O meio ambiente que você faz » “Só o efeito estufa pode explicar o derretimento do Ártico” » Arquivo
Êêêhh! Fazia tempo que eu não via uma matéria defendendo a teoria do Aquecimento Global Antropogênico (A.G.A.). Ano passado, p.ex., se difundiram estudos dizendo que ele estava praticamente morto porque não houve verão rigoroso no Hemisfério Norte nos últimos anos. Mas, neste ano... Agora que o verão está abrasador por aquelas bandas (e aqui no H. Sul não está forte o inverno), o AGA volta a cena. Bem... A impressão que deu foi que quem escreveu a matéria/entrevista não foi a mesma pessoa que fez o título da matéria. Apesar de bem explicado no corpo do texto, o título é sumamente incorreto: "Só o efeito estufa pode explicar o derretimento do Ártico". Errado porque sem Efeito Estufa (Greenhouse Efect) nós não teríamos vida na Terra. A retenção de calor é necessária à vida e é feita pelos chamados gases-estufa, bem como pelo vapor d'água que armazena parte da radiação refletida aquecendo nossa atmosfera. Portanto, o certo a dizer é que o Aquecimento Global está mudando o clima do planeta (exatamente como, poucos sabem dizer), mas que também é possível que este aquecimento tenha origem antropogênica, isto é, humana. Possível, não certeiro e exato. Outro modo de escrever o título correto seria o Aumento do Efeito Estufa, como sinônimo de aquecimento global. Mas, efeito estufa é natural e sempre precisa existir, já aquecimento global (assim como resfriamento) também são naturais. O que se questiona é qual o grau de participação da humanidade nisto tudo e aí a coisa varia muito. Basicamente, poucos sabem dizer e há teorias para todos os gostos. 

Esta é a discussão que importa, mas não é a discussão que a maioria faz. A discussão que a maioria faz não é climatológica, mas sim sociológica. 

domingo, junho 10, 2012

A insustentável sustentabilidade do ambientalista

É interessante comparar o mapa acima, com a cobertura florestal original, e o seguinte para se perceber que o quadro global atual não é tão ruim quanto dizem. / It is interesting to compare the above map with the original forest cover, and the next to see that the current global context is not as bad as they say.

O texto a seguir parte de algumas reflexões sobre meio ambiente e sociedade. Já é um pouco antigo, 2006, mas há questões que ainda me são pertinentes:


Monday, July 31, 2006

A insustentável sustentabilidade do ambientalista

Anselmo Heidrich

Um conceito bastante vago, adotado pelos ambientalistas, é o de “superpopulação”. Vago por que o que é super? Algo demais? O Japão tem uma população próxima a de Bangladesh e não apresenta problemas como este país. Pelo contrário, os japoneses são muito bem providos em suas necessidades e a tecnologia nipônica, igualmente bem adaptada ao seu meio.[1]
Isto confunde muito os leitores, mesmo os com critérios liberais-econômicos, pois quando a população é tratada como mero recurso se esquece que é formada por gente, de pessoas. Esta visão torpe os aproxima dos próprios opositores desenvolvimentistas que costumam louvar as benesses do controle de natalidade como se fosse uma panacéia, o que é na verdade uma Caixa de Pandora. Separar o joio do trigo faz bem. O que ocorreu na China é um bom exemplo disto. O controle (coerção) estatal em que cada casal possa ter apenas um filho levou à preferência por homens, sobretudo na zona rural (melhores como “burros de carga”). Como conseqüência, nos anos 80 para cada 100 mulheres havia 118 homens. Sombrio... Hoje em dia, o estado chinês tenta driblar esta tendência, inclusive coibir o infanticídio feminino, não revelando o sexo em exames pré-natais.

sábado, abril 07, 2012

Notas sobre um país imaginário / Notes on an imaginary country

Aqui segue uma brincadeira de muito tempo atrás, cuja linha não vingou... Ainda.
Notas sobre um país imaginário[i]

por Anselmo Heidrich
Em um certo país do hemisfério oriental, na zona polar austral, mais conhecido como Lizarb, embora oficialmente fosse Monarquia Relativa de Lizarb, as alíquotas de importação beiravam 200% para medicamentos, mais 30% de tributos nas farmácias. Embora ocorresse o descalabro, o discurso oficial e da própria mídia era de continuar assim “em nome do interesse nacional”.