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sábado, janeiro 18, 2020

Alvim e os Esquivos


Todos devem estar bem a par do que nosso ex-Secretário Especial da Cultura, Roberto Alvim, disse ontem em discurso sobre a promoção da arte e da cultura brasileiras. O vídeo, para quem ainda não teve acesso, está aqui, em várias opções de edição ou análise:
E, como não poderia deixar de ser, os defensores do governo, “passadores de pano”, como são carinhosa e eufemísticamente chamados não poderiam tecer suas mais imaginativas teorias para justificar o injustificável:
A hipótese é que o secretário foi sabotado. Ok, digamos que, como que por encanto, a incompetência característica deste governo desaparecesse, alguém teria sabotado, mas não impediu Roberto Alvim de ter assinado embaixo desse discurso. E o que diz o discurso? O que ele defende? Ele, simplesmente, defende o controle da cultura pelo estado. E quem faz isto no mundo? Que tipo de país ou regime de governo atua desta forma? Vocês acham que países utilizados como referência por esta claque que se diz conservadora hoje no Brasil, Estados Unidos ou Reino Unido, p.ex., têm cargos como “secretários de cultura” propondo edições da cultura nacional enaltecendo apenas o heroísmo na clara iniciativa de criar mitos nacionais? Não, isto é típico de ditaduras, mas não qualquer ditadura e sim aquelas com pretensões a formar sistemas totalitários, isto é, aquele tipo de sistema que estrutura o autoritarismo não só em pessoas ou grupos, como partidos, mas nas próprias regras de convivência da sociedade.
Décadas atrás, conheci um professor de geografia, colega meu que viajara para Cuba. Voltando de lá me relatou, estupefato, como estudavam os professores… No caso, um de história que conhecera, cujo método consistia em ler exaustivamente um único livro, o oficial, que retratava a história oficial pelas lentes do Partido Comunista Cubano. Cada semestre era dedicado à leitura e memorização de um capítulo. Ao fim e ao cabo do curso de história, os graduados tinham conhecimento metódico e repetitivo do livro oficial que iriam, por sua vez, passar às futuras gerações de jovens cubanos nas salas de aula do ensino básico. O nome disso é doutrinação e são casos como esse que servem de exemplo quando o estado toma o controle da edição de fatos históricos para fomentar e produzir a cultura.
Quando os defensores do governo Bolsonaro, sua “ala ideológica”, todos olavistas, não criticam o conteúdo do discurso, mas somente o ex-secretário ter plagiado ou assinado embaixo de quem plagiou Goebbels se nota, pelo que não é dito, que o conteúdo não é o problema nem nunca será porque eles pensam exatamente assim.
Advogar o controle estatal da cultura não significa ser, necessariamente, nazista, mas sua hegemonia e monopólio fazem parte de um conjunto de características do totalitarismo, cujo modo de organizar a sociedade compreende regimes como o nazista, o comunista etc. Não encarar isto de frente é se esquivar e mostrar que se tratam de covardes mostrando falsa indignação. Não, se pudessem, se o ex-secretário não fosse denunciado e acusado, estariam hoje virando pro outro lado da cama emitindo seus gases pútridos, mas não mortais como os que ceifaram as vidas de dezenas de milhões em câmaras de gás. Câmaras estas ignoradas por gente que pensava como eles: “que há demais, foi só um discursinho?”
Anselmo Heidrich
18 jan. 20

Quem quiser me ajudar a divulgar meu trabalho e combater esta chaga ideológica que nos assola, além deste artigo, há o vídeo:
Imagem O Secretário Roberto Alvim se reúne com Irene Ferraz (fonte): https://www.flickr.com/photos/ministeriodacultura/49395100193

quinta-feira, julho 18, 2019

É bobagem dizer que Hitler era esquerdista

Hitler em Munique (1931) na saída da sede do Partido Nazista.

“Mas a opinião de Hitler vale alguma coisa?” Depende, tudo depende. Assim… Vamos dizer que tu queiras combater o racismo, certo? Quem foi o maior expoente do racismo, que propôs a extinção de seus inimigos raciais e não só teorizou sobre isto como IMPLEMENTOU isto? Sim, ele mesmo, o pintor austríaco frustrado que tinha avó judia e perdeu a namorada para um judeu e também foi rejeitado como pintor, ADOLF HITLER. Então, mesmo assim tu ainda acha que a opinião dele não deve ser analisada? Pois quando dizemos “valer alguma coisa” não significa concordar com a mesma, mas levá-la em conta ao ponto de analisar seu impacto.
Assim, não ignore seu inimigo. Estude-o para melhor conhecer suas falhas, combatê-lo e vencê-lo. É tão básico isso que o simples fato de eu ter que explicar já explica muito sobre a incapacidade das pessoas em entender o óbvio se desvinculando de suas paixões.
Quanto ao artigo abaixo, quando Hitler fala que os nazistas não tinham nada a ver com comunistas, o posicionamento não é sobre a pauta econômica. Dizer que eram sim farinha do mesmo saco é totalmente anacrônico. Vamos por partes:
1. Naquele momento histórico e naquela sociedade, praticamente todos grupos políticos, a maioria defendia o intervencionismo estatal. Achar que então todos eram “esquerdistas” seria o mesmo que eu dizer agora que os governos militares também eram de esquerda na medida que avançaram a estatização da economia;
2. O erro aí está em não enxergar a dualidade Direita/Esquerda como o que é, RELATIVISTA, pois o termo “direita” e o termo “esquerda” não encerram em si mesmo nenhuma essência, eles dependem do contexto histórico no qual são utilizados. Tanto é assim, como é bem sabido, que esta dualidade surgiu em um momento histórico, pós-revolução francesa onde a esquerda era liberal e formada por comerciantes e a direita adepta da oligarquia, que seria no máximo defensora de um capitalismo de estado, algo que a direita atual, americana e brasileira dizem combater.
3. Ambos os regimes criados por Hitler e por Lenin foram genocidas, o nazismo tendo matado mais em menos tempo e o comunismo tendo matado mais em um prazo maior. Isto seria então suficiente para pô-los do mesmo lado político-ideológico? Não, pois se vermos assim, governos conhecidos pela sua posição à direita são os mesmos que mataram milhares de pessoas, como o de Pinochet no Chile só para citar um exemplo mais conhecido. Alguém poderia objetar que um governo que mata milhares ainda assim é melhor do que um mata dezenas de milhões… Sim, do ponto de vista meramente quantitativo, mas em termos de princípios, não. Daí, a diferença esvanece por completo. Notem que essas pessoas que acham que o número dá uma legitimidade moral são as mesmas que eximem Daltan Dallagnol de qualquer culpa por desvios de função para ganhar mais dinheiro, mas acusam os petistas de corrupção pelo desfalque de bilhões. Sem dúvida que para a economia, o último foi o pior, de longe, mas em termos de moral nenhum pode arrotar superioridade.
A diferença é que direitistas assim são melhores em grau, mas não em princípio. Ambos são corruptos, pois anulam os procedimentos que garantem a defesa dos direitos do indivíduo. Ser direitista não te torna, necessariamente, um defensor das liberdades individuais. Esses direitistas, aliás, valem tanto quanto os esquerdistas que conhecemos: porra nenhuma.
Popper, em livrinho ótimo chamado A Miséria do Historicismo (que parodia criticamente A Miséria da Filosofia de Karl Marx) faz a distinção entre o que ele chama de ESSENCIALISMO e NOMINALISMO. A primeira vertente filosófica é a que procura “essências verdadeiras” em fenômenos que só são explicados pela sua conjuntura histórica, tipo quem diz “o verdadeiro comunismo de Marx não é isso aí etc.” Ora, isto não explica nada, no máximo que a teoria de Marx não era tão acurada, pois não previu a realidade. O comunismo de fato é o que foi feito. Sendo assim, o mesmo vale para o capitalismo. Não adianta tu vir com a balela de que “o verdadeiro capitalismo seria…” se nunca o vemos. O que podemos, na melhor das hipóteses, é COMPARAR modelos de capitalismo REALMENTE EXISTENTES e dizer como poderíamos melhor um ou outro. Portanto, não existem essências que tornam uma Direita Ideal modelo a ser seguido, nem uma Esquerda Ideal outro modelo a ser seguido, o que existem são os CASOS de governos de Direita e de Esquerda para serem estudados, porventura seguidos ou adaptados e, na maioria dos casos, REJEITADOS.
Agora, quando assumimos uma postura mais científica na filosofia, o que chamamos de NOMINALISMO encaramos cada caso como único e que o que o une a outro sob o mesmo nome é isso apenas, SEU NOME. Isto quer dizer que o comunismo chinês tem de ser estudado pelo que ele é, um fenômeno chinês e não porque é um sistema derivado do modelo teórico de Marx. Chineses antes do comunismo já matavam em massa, apenas se setiram legitimados depois, russos idem (estudem o czarismo) e assim vai. O desenvolvimento social e moral é um fenômeno anômalo, esta é a triste verdade e para segui-lo requer um esforço descomunal a passo de tartaruga na história. Portanto, TODO MOVIMENTO QUE DIZ TER FEITO UMA REVOLUÇÃO, SOBRETUDO NA ÁREA DOS COSTUMES ME CHEIRA A FALSIDADE.
Se eu já detestava petistas, esse nojo agora me vem quando vejo gente arrogante e que se acha imune às críticas fazendo movimentos e passeatas por um governo patético como o de Bolsonaro. Se Guedes acertar em algo (e torço por isso) serei analítico e ponderarei, mas NUNCA baixarei minha cabeça para uma personalidade fazendo culto a ela, NUNCA. Esta bobagem deixo para seres sub-humanos que precisam de ídolos e mitos.
Outra coisa que não sabem sobre o nazismo que coloca este movimento a direita do que havia na Alemanha é que, ao contrário do comunismo ele era religioso, cristão. Muitos dirão que falsamente cristão, mas este é o ponto, toda nova seita não é bem vista pela ortodoxia, tanto que aqueles que se auto-denominam “ortodoxos” vêem os outros como falsos, corrompidos. Ou vocês acham que a mistura de cristianismo com paganismo de Hitler é muito mais heterodoxa do que os mórmons primitivos que defendiam a poligamia? Além do mais, para todo cristão do oriente, o que se expandiu para o ocidente séculos depois no Império Romano deveria ser algo estranho e alienígena que pouco tinha a ver com o culto original porque, basicamente, tudo se adapta à realidade local. Fenômeno conhecido como SINCRETISMO e que tem no Brasil um exemplo notório.
Bem, se pouco importa que comunismo e nazismo tenham sido direita ou esquerda, exceto pelas suas posições políticas relativas em um dado momento histórico e na sociedade em que se desenvolveram, o que os une? Sim, eles têm algo em comum que é o que realmente importa, o TOTALITARISMO, um sistema autoritário nas regras, além das pessoas, que persegue dissidentes e tenta controlar a comunicação e reage às críticas taxando as pessoas de “esquerdistas” ou “direitistas” e sequer querendo debater civilizadamente. Eu vi este lixo ontem no PT, hoje eu vejo no Governo Bolsonaro. Eu tenho asco dessa gente. Eu tenho asco de um babaca grande e careca que vi segurando uma bandeira do Ustra, quando fui a uma manifestação contra o PT. A última que fui, pois o movimento pró-impeachment, democrático e civilizado tinha se degringolado completamente. De legítimo passou a ser meramente OPORTUNISTA.
Eu não me arrependo do que fiz, de lutar pelo impeachment, era necessário, mas é triste ver que um movimento social que se separava dos intervencionistas se tornou um movimento, desidratado, que deu voz a esta minoria autoritária que só quer legitimar o governo que está no poder e tenta calar a força os que discordam. Se quer governar, tem que aguentar as críticas, mas insuflar manifestações é uma maneira de não responder com conteúdo.
Espero que isto tudo termine um dia, mas temo que o pior ainda aconteça para que a maioria perceba seu erro. Para ficar claro, o povo acertou em derrubar um governo corrupto e ineficaz do PT, mas erra em apoiar um governo eximindo-o de seus erros (e não são poucos). De um movimento crítico se passou a um gado chapa-branca.
Portanto, minion, quando tentar colocar Hitler como “esquerdista” para preservar tua Direita, tu só estás tapando o Sol com uma peneira. Pois nazismo e comunismo são totalitários, simplesmente, contrários à liberdade individual, assim como o sentimento de gado é contrário à liberdade de expressão individual.
Anselmo Heidrich
17 jul. 19
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Imagem: “Hitler saindo da sede do Partido Nazista em Munique, 1931” (Fonte): https://www.flickr.com/photos/recuerdosdepandora/7106028925

sexta-feira, novembro 16, 2018

Quando o Enem silencia sobre o Comunismo


Uma semana atrás, eu participei do evento II Semana Vítimas do Comunismo, organizado pelo vereador Bruno Souza (eleito dep. estadual) e palestrei sobre a China, com foco na Revolução Cultural de Mao para, com isto, tecer críticas à manipulação na Educação, inclusive, do Brasil.[1] Após a minha palestra tive o privilégio de assistir uma das mais emotivas narrativas sobre o que foi realmente o Comunismo feita pelo crítico literário Francisco Escorsim que se analisou diversas obras literárias, realistas, sobre o regime totalitário.
Após ela e nos encontrarmos em um restaurante com o pessoal da organização cheguei em casa e fiquei olhando para meu filho, o terceiro quando fui trocar sua fralda e fazê-lo dormir. Senti-me muito mal… Eu me senti impotente pelo MEDO de que uma estrutura político-econômica como a descrita por Francisco pudesse ser implantada, pudesse retornar. Fiquei atordoado, pois apesar de estar distante de qualquer ameça no momento (sou paranoico com segurança), não conseguia imaginar como poderia fugir do que descreveu o colega e, mais importante, proteger meus filhos, entes que amo e, em último lugar, a mim mesmo. Não via escapatória… Não via como escapar de um sistema onde pessoas que te cumprimentam todos os dias podem ser teus delatores, onde poderia ser preso por 10 anos e na data próxima a soltura, ser adiada por mais 10, onde se perfurava o ânus dos inimigos com baionetas em brasa, onde se apanhava até a pele sair e ficar em carne viva e outras formas que acabei bloqueando em minha mente. Quando penso nisso, o desespero me bate.
A questão 18 da última prova da primeira fase do Enem mostra uma resenha sobre a fuga de uma mãe comunista do regime nazista (figuras abaixo). Como já comentado sobre a questão 09 da mesma prova[2], o objeto da questão não é o texto que serve como exemplo, no que seu conteúdo passa batido como verdadeiro. E vejam, não é que não houvesse perseguição aos comunistas pelos nazistas. É fato que houve, mas e a perseguição perpetrada pelos comunistas que estupravam mulheres alemãs em massa com a derrocada da Alemanha Nazista? E os pastores cazaques que viam seu gado abatido pelos soltados do Exército Vermelho para se submeterem à união forçada por Stalin? E a fome perpetrada na Ucrânia que ceifou a vida de milhões onde algumas vítimas eram enterradas vivas, sem forças sequer para escaparem de valas comuns? E as torturas de tibetanos arrastados pelos cabelos por soldados chineses quando de sua anexação? Arrastados pelos soldados invasores em seus blindados… A lista seria infindável, assim como é uma tosca ilusão achar que isto pertence a um passado sem risco de voltar. Vide os campos de concentração da Coreia do Norte onde fugitivos, se mulheres tinham que comprar guardas de países vizinhos (como a China) porque não tinham recursos ou outros que cresceram em campos de concentração sem entender o significado da palavra amor delatando a própria mãe em troca de comida.
ENEM 2018-PROVA AMARELA-Q.18-PARTE 01-especiais.g1.globo.com-2018.11.16-16-40-36ENEM 2018-PROVA AMARELA-Q.18-PARTE 02-especiais.g1.globo.com-2018.11.16-16-41-51
O totalitarismo…. Este sistema, mais do que um regime não é exclusividade comunista, vários países islâmicos apresentam formas de comportamento similares em determinadas localidades, sobretudo interioranas[3], mas foi no comunismo em que o totalitarismo atingiu sua forma mais estruturada, com alcance e legitimidade dados por uma cúpula e estado que conseguiu submeter um grande contingente populacional, de dezenas de milhões de pessoas através do medo.
E foi com medo que olhei para meu filho, medo de pede-lo, de me sentir totalmente incapaz de defende-lo. Medo… Sentimento que está na base de outro, o de NOJO que sinto ao ler a prova do Enem em todas suas nuances porque são capazes de apontar o Nazismo, mas nunca o Comunismo corroborando desta forma pela construção de uma narrativa que acusa o Mal de forma parcial, mas oculta sua outra face política através do Silêncio. E é quando nos silenciamos que ajudamos na construção do Totalitarismo.

Anselmo Heidrich
16 nov. 18

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[1] A palestra está aqui, se inicia aos 11min. Antes é apresentação: https://www.facebook.com/BrunoSouzaSC/videos/1094053944109726/
[2] Mercado, Racismo, Ignorância e Manipulação no Enem https://anselmoheidrich.wordpress.com/%E2%80%A6/mercado-racismo-ig%E2%80%A6/ via Anselmo Heidrich
[3] Confira o filme O Apedrejamento de Soraya | https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Stoning_of_Soraya_M.

segunda-feira, outubro 16, 2017

Por que existe nazismo na Ucrânia?


Ucraina, parlamentari e ministri del regime in parata con i simboli delle squadracce naziste. Dove sono i mass media? – World Affairs – L’Antidiplomatico
http://www.lantidiplomatico.it/dettnews-ucraina_parlamentari_e_ministri_del_regime_in_parata_con_i_simboli_delle_squadracce_naziste_dove_sono_i_mass_media/82_21792/
Eu já tinha lido sobre a influência e ligação dos ucranianos com o Nazismo. Isto não se justifica, evidentemente, mas se explica… Desde a Revolução Bolchevique que os ucranianos são submetidos aos russos. um antigo anarquista – Nestor Makhno – foi traído por eles após ter ajudado a derrubar o czar e os russos brancos – mencheviques.Durante o Pós-Guerra vigorou a máxima “o inimigo do meu inimigo é meu amigo”, logo, os nazistas como inimigos dos comunistas (representados pelo poder russo) passaram a ser vistos com simpatia. Lembremos também que aquela área, em menor proporção do que o Cáucaso ou os Bálcãs sofre com o avanço islâmico que é a situação perfeita para o ressurgimento da xenofobia e ideias de pureza racial. Toda migração em massa leva a um tipo de reação xenófoba, mas quem misturou propositalmente os povos na antiga URSS? Se pensou em Stalin acertou. Esta era a chamada “política do liquidificador”, de misturar os povos acabando com suas antigas identidades tradicionais para criar o “novo homem” do comunismo, mas que na prática foi uma reedição da estratégia imperialista “dividir para reinar”. O que temos hoje é um reflexo do passado que tinha sido amortecido/ocultado nos anos de Gorbatchev e Ieltsin, mas que agora com o refortalecimento da potência sob os governos de Putin/Medvedev/Putin em que se (re-)marcou a presença da Federação Russa, não só na Ucrânia, mas também em outros países da periferia da antiga URSS que estão sob pressão de Moscou. O papel americano em sentido contrário é fazer exatamente a mesma coisa que fizeram durante a Guerra Fria e quando digo “fizeram”, não me refiro apenas aos EUA, mas também à URSS. Seja quando esta financiou os vietcongscontra os EUA na Indochina, seja quando os americanos financiaram os afegãos, particularmente o taleban (que apoiou Bin Laden mais tarde) contra os soviéticos. Este é o “Grande Jogo”, como era chamado durante a Guerra Fria e que durante alguns poucos anos tivemos a ilusão de que tinha sido deixado para trás. Só que agora com um detalhe nada desprezível, a entrada da China e de parceiros menores na corrida armamentista já “quase socializada” em termos de potencial nuclear (o difícil ainda é a balística de levar o artefato até o destinatário).
Quanto à participação de Israel neste imbróglio, eu não tenho conhecimento. Tenho sim de sua atuação em relação à Síria, contra o Irã etc. E quanto a participação do megainvestidor George Soros, também desconheço, mas me chama muito atenção que tanto Esquerda quanto a (Nova) Direita o tenham como inimigo comum. Isto tem uma explicação lógica para mim, suas operações financeiras requerem um enfraquecimento das soberanias e tanto no que vingou se chamar de Esquerda ou de Direita a partir do século XX é, fundamentalmente, estatista.

Bom dia,
Anselmo Heidrich

quarta-feira, agosto 16, 2017

O que Chris Rock diria sobre Charlottesville?

Agora, que nossa esquerda brasileira faça pouco caso das ameaças de um louco na Coreia do Norte que ameaça não só os EUA, mas também ilhas no Pacífico, sua vizinha, a Coreia do Sul e o Japão ou o assassinato de mais de 120 jovens que protestaram contra o fim da democracia na Venezuela na semana passada ou contra a pior corrupção do planeta capitaneada pelo PT aqui no Brasil, eu não me admiro. Obviamente que ela tentará encobrir estes e outros fatos, FATOS com a morte de uma militante antirracista por um canalha assassino que furou sua marcha batendo em um carro que colidiu com seu corpo. Uma morte sim, mas uma morte estúpida feita por um fanático que trouxe a ira de americanos contra seu protesto a favor da preservação da estátua de um militar a serviço dos escravocratas. Claro que Trump poderia ter sido rápido no gatilho ao condenar o protesto e o timing dele, por vezes tão ágil no Twitter falhou. Acabou se manifestando, só que depois de vários congressistas de seu próprio partido se anteciparem. Dentre todos que li, a melhor foi do senador veterano pelo estado de Utah:
Continue lendo aqui >> https://anselmoheidrich.wordpress.com/2017/08/16/chris-rock-a-esquerda-e-a-direita/

segunda-feira, dezembro 14, 2015

Os direitos da criança na visão do estado islâmico




Uma fatwa, decreto feito por líder muçulmano, do ISIS (Estado Islâmico) determina que crianças com deformidades ou doenças congênitas, como síndrome de Down sejam mortas. Já foram confirmadas as execuções de 38 bebês, entre uma semana e três meses de vida. Mortos por injeção letal ou asfixia. Sim, você leu ASFIXIA.

E aí Dilma Rousseff, este é o grupo com o qual a Senhora propôs dialogar. Qual seria o argumento para defesa de um estatuto da criança e do adolescente ou pelos direitos da criança com essa gente? Ou simplesmente mudaria o critério de assassinato como seu governo fez com o da microcefalia?


Cf. Islamic State Issues Fatwa Against Children with Down Syndrome, Murders 38 Disabled Infants http://bit.ly/1Uo0PxF via @BreitbartNews
....

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Comunismo é nazismo?

O nazista diz que te odeia e odeia mesmo, o comunista diz que é teu camarada, mas quer te escravizar. Sim, o comunismo é um pouco melhor, se morre...homeopaticamente."
- Anselmo Heidrich 

sábado, fevereiro 25, 2012

Socialismos Cristão e Nazista

Sobre Política e Religião:

Goebbels’ reference to “Christ Socialists” (Christussozialisten) as opposed to “Christian Socialists” (Christliche Sozialisten) emphasizes the nearly evangelical nature of the struggle: An unadulterated return to Christ’s teachings, free of the temporal church, is the only way to German salvation. “The modern man is intrinsically a seeker of God, perhaps a Christman.... We modern Germans are something like Christ Socialists.” 
Even in private, without the requirements of political expediency that otherwise might have compelled him to cynical posturing, Goebbels similarly wrote: “Speaking does not help. Action! Be socialists of action. There is too little of that. Be true Christians!”’ This emphasis on an active morality, a “practical” Christianity, would be a continuous theme for Goebbels well into the Third Reich.

Para quem se interessa pelo tema há mais, do próprio Hitler: