quinta-feira, maio 25, 2017

Entenda a Guerra da Síria

Em meio a uma guerra como a da Síria surgem vários oportunistas, dos quais o ISIS é apenas mais um, que se alimenta do ressentimento da opressão aos sunitas, da visão do ocidente invasor, a identidade árabe e a mitologia de antigos árabes. O objetivo do ISIS impacta muitos. Pretendem construir um Estado Islâmico em todo o Norte da África e Oriente Médio, mas seus oponentes não se restringem a Assad ou o Ocidente. Lembre-se dos curdos, que têm organizações políticas, como o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (Parti Karkerani Kurdistan, PKK) perseguidas em muitos países, mas com ao tirar proveito da crise passaram a controlar o norte da Síria e eles têm recebido financiamento para lutar contra os insurgentes. Perseguidos por aliados ocidentais como a Turquia, os curdos também são inimigos de “inimigos maiores” dos ocidentais. Na confusa geopolítica do Oriente Médio, a máxima de que “o inimigo de meu inimigo é meu amigo” não funciona, pois o inimigo de meu inimigo pode ser meu inimigo também.
Leia mais em: https://anselmoheidrich.wordpress.com/2018/04/16/por-que-a-guerra-da-siria/

Quais as dificuldades de criar filhos no Brasil?

Exemplo do Rio de Janeiro, mas que muda em graus nas outras capitais e grandes cidades:

Read André Cepêda's answer to What is the hardest thing(s) about raising children in Brazil? on Quora

Cruzadas vs Jihad - Bill Warner

terça-feira, maio 09, 2017

Macron liberal e agregador?

Esta é a imagem que venderam dele, mas Le Pen não iria ser uma boa escolha: mesmo querendo conter a "invasão islâmica" na França, com políticas econômicas desastrosas não conseguiria combustível para manter sua agenda social por muito tempo. Vargas Llosa dispensa apresentações, mas sua visão do vencedor é por demais otimista. Boa demais para acreditar...

"A França é um país riquíssimo ao qual as más políticas estatizantes, pelas quais foram responsáveis tanto a esquerda como a direita, mantiveram empobrecido, atrasando-o cada vez mais, tanto que a Ásia e a América do Norte, mais conscientes das oportunidades que a globalização ia criando para os países que abriam suas fronteiras e se inseriam nos mercados mundiais, foram deixando-a cada vez mais para trás. Com Macron se abre pela primeira vez em muito tempo a possibilidade de que a França recupere o tempo perdido e inicie as reformas audazes – e custosas, claro – que afinem esse Estado adiposo que, como uma hidra, freia e regula até a exaustão sua vida produtiva, e mostre a seus jovens mais brilhantes que não é a burocracia administrativa o mundo mais propício para exercitar seu talento e criatividade, e sim a vastidão à qual todos os dias a fantástica revolução científica e tecnológica que estamos vivendo acrescenta novas oportunidades."
Tribuna | Macron; por Mario Vargas Llosa http://brasil.elpais.com/brasil/2017/05/04/opinion/1493896853_149460.html?id_externo_rsoc=TW_CC via @elpais_brasil

segunda-feira, maio 08, 2017

Motivos para invejar los hermanos

Um país onde estudantes do ensino fundamental leem mais do que no ensino superior (obrigados, mas pelo menos leem); onde só 8% da população é completamente alfabetizada; que em 30 anos vem decaindo o índice de leitura e; mais de 70% só leem as redes sociais e; 50% só leram a Bíblia tem que condições para avançar socialmente?

Question on @Quora: What truth is there to the often-heard claim that there are more bookstores in Buenos Aires tha… https://www.quora.com/What-truth-is-there-to-the-often-heard-claim-that-there-are-more-bookstores-in-Buenos-Aires-than-in-Brazil?srid=nVoc

sábado, maio 06, 2017

Os detalhes despercebidos da sociedade




Muitas coisas que me deixavam infeliz na política partidária, mesmo entre os ditos liberais é a mania de só enxergarem grandes temáticas. Fernando Gabeira quando retornou do exílio e se disse inclinado a lutar por causas ambientais, raciais ou sexuais foi acusado de "se preocupar com as minorias" por seus colegas de partido. Pois bem, qual retórica está viva hoje em dia? A da luta de classes ou a de gênero, meio ambiente ou cotas? Quem "estava certo" em estabelecer um programa ideológico? Não estou afirmando que Gabeira estava certo quanto ao objeto em si de sua preocupação, mas que esta preocupação o levou a uma estratégia vitoriosa. Aliás, tão bem sucedida que hoje nem sabemos a paternidade. Paternidade essa que nem é dele. Para dizer a verdade foi gestada pela New Left, só não sei se europeia ou americana. Tendo a achar que foi europeia devido aos frankfurtianos (Adorno, Horkheimer, Marcuse etc), mas como sempre 'amplificada' nos EUA, país que exporta tudo de bom e de ruim também.
Michel Foucault, de quem não gosto nas premissas e conclusões, mas aprovo (parcialmente) no método de estudo foi muito feliz no título de sua coletânea, Microfísica do Poder porque dá importância a aspectos legados a segundo plano (ou terceiro ou quarto...) pelas esquerdas. Dentre os quais, a arquitetura e conformação dos espaços urbanos – o urbanismo – como formadores (ou pretensamente formadores) de padrões comportamentais, em suma, domínio. Tentei em vão chamar atenção de meus colegas sobre, p.ex., a importância das calçadas, dos espaços públicos como fomentadores, instrumentos que facilitam a sociabilidade de cidadãos na constituição de uma sociedade que valorizaria o respeito, a tradição e se oporia a corrupção já nos pequenos e constantes serviços urbanos. Sabe quando te olham como se tu estivesse aramaico? Pois é... Mas é justamente aí que a coisa se cria e reflete em marcroestruturas da sociedade, uma coisinha que os militantes desconhecem, o cotidiano. Quando discutia isto, inclusive com ancaps (anarco-capitalistas, supostamente mais sensíveis às práticas anárquicas), cheguei a ouvir que prefeituras não eram interessantes de se assumir, pois não tinham autonomia frente ao poder federal. Ora! Se não se muda padrões de comportamento (prestação de serviços e gastos) aí, em outro nível não é que vai se convencê-los do contrário. Óbvio que nem discuto com socialistas, mais centralistas que quaisquer outros, mas os liberais deveriam ser mais atentos a isto por princípio. No entanto, ainda são muito pouco sensíveis a aspectos cotidianos que não passam por questionamentos clássicos.
Bem... Com o tempo espero que isto mude. Mas que fique claro, nada muda naturalmente, mas por insistência erosiva da ideias contra as rochas da ignorância. 

sexta-feira, maio 05, 2017

Meu Último Vídeo

Importante: e mais do que um "avanço da esquerda" (que não ocorre), a questão é sobre o monopólio da informação e a ameaça que isto representa. Claro que o Youtube é uma empresa privada, mas então que se dê o nome certo às coisas e este nome do jogo que ocorre não é outro, senão CENSURA.

segunda-feira, maio 01, 2017