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domingo, junho 05, 2016

Birras infantis e política



*Liberals, no inglês, particularmente nos EUA corresponde à "liberais nos costumes", isto é, não conservadores, o que aqui bem poderia ser entendido como "esquerda". 

Cf. https://www.facebook.com/paul.j.watson.71/videos/10154229774006171/

Bem, pelo que entendi se trata de um estudo científico, mas vejamos duas questões/observações:

1. Ciência não dá certeza, mas indica um método válido para investigação que pode nos trazer à verdade (ou não). Portanto, desconfie daqueles picaretas de internet que dizem que "tem a verdade";
2. O garoto do vídeo fez um relato, i.e., fez um RESUMINHO. Isto, por si só, já indica uma leitura pessoal e não um estudo comparado sobre outro estudo. Portanto, calma porque ele pode estar exagerando.

E conclusões científicas geralmente são reducionismos porque não é possível pesquisar todo mundo que teve um caso assim. Tu, p.ex., teve uma boa experiência com a creche e era necessária. Conheço gente que não colocou o filho em creche e tem uma criança agressiva em casa. A questão é a proporção, será que isto é tendência positiva ou negativa? Não sei dizer, por isto me interessei pelo estudo, exatamente por não ter certeza desta realidade, mas... Me parece bem PLAUSÍVEL que quem não tenha o contato censor dos pais não conheça limites e, claro, o fato de passar bastante tempo com os pais também não é garantia de que não seja uma criança mimada, birrenta e que trará enormes problemas mais tarde, para a sociedade, sua família e, especialmente, para si mesmo. Nós mesmos aqui em casa precisamos de creche (o 'infantil'), pois do contrário não conseguiríamos trabalhar.
Por outro lado pense no seguinte, uma geração inteira dependendo disto, ou duas vai saber... Sem critério, massificada será que não são deixadas de lado. Ouço relatos de descasos que pela falta de comunicação e censura, a criança se desenvolve como gado xucro. Só que um dia vira um adolescente musculoso de 80 kg. E aí, o que fazer? Por isto não acredito somente no liberalismo, uma certa dose de conservadorismo faz bem também.
Francis Fukuyama, famoso sociólogo americano que vaticinou "o fim da história' pelo triunfo do capitalismo nos 90 e foi achacado pelas esquerdas por conta disto? Em seu livro A Grande Ruptura, ele mostra como o casamento e sua transição para um modelo monoparental influenciou enormemente a cultura ocidental. Além disso, no Freaknomics, livro de S.D. Levitt e S.J. Dubner mostram como o caso Roe v. Wade, na década de 70 influenciou a sociedade americana, ao legalizar o aborto (quando uma mulher processou NY pela garantia do direito) e daí em diante, uma série de filhos indesejados deixou de nascer, o que teria (hipoteticamente) diminuído a taxa de crimes.

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http://inter-ceptor.blogspot.com/
Fas est et ab hoste doceri – Ovídio
Se concorda, compartilhe.   



domingo, janeiro 17, 2016

QUANDO OS PROFESSORES QUEREM FALAR DE SEXO


O absurdo disto, quando debatemos com petistas ou esquerdistas em geral (embora nem todos concordem com este descalabro) é a superestimação do espaço escolar. EM PRIMEIRO LUGAR, ninguém deve discriminar, sobretudo no espaço escolar, qualquer forma de sexualidade (desde que não haja coação de uma determinada forma de sexualidade), MAS a escola não deve orientar a sexualidade que deve se desenvolver de forma AUTÔNOMA. É um absurdo que devamos interferir nisto, para o bem ou para o mal, não importa. Esta e outras interferências ou "novidades" criadas pelo MEC é que provam como o ministério está perdido, sem direção, sem rumo e sem metas para realmente avançar na qualidade de ensino e estabilidade da educação. Tanta coisa pra se discutir... Por que não se discute a indisciplina que é hoje, O PRINCIPAL problema afetando a vida escolar de sul a a norte, de leste a oeste? Por que não se discute o acesso, a manutenção de infraestrutura como laboratórios, quadras etc? Por que não se discute currículos técnicos-profissionalizantes no ensino médio? Por que não se discute o gravíssimo índice de analfabetismo funcional? De evasão escolar etc? Ou de como combater a violência de modo geral? O consumo e dependência química? Cara... O MEC tem se mostrado, simplesmente, INÚTIL e pior do que isto, um grande problema ele mesmo. Estaríamos melhor sem este ENTULHO BUROCRÁTICO.

Cf. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=10519


VAMOS LÁ PESSOAL, EU PRECISO DA AJUDA DE VOCÊS. ENTREM NESTA PÁGINA E SE MANIFESTEM. NA PÁGINA DO MEC MESMO, LÁ TEM UM ESPAÇO PARA COMENTÁRIOS. VAMOS INUNDAR O SITE DELES COM NOSSA OPINIÃO. TEMOS FORÇA. E MUITA.

Desde que não haja termos de baixo calão (porque daí perdemos a razão). Lembre-se que quem formula isto não é um bandido, meliante, psicopata ou algo do gênero, mas gente até bem intencionada. O problema é que eles simplesmente não conseguem ver a extensão de seus erros, as consequências desastrosas do que estão criando. Portanto, o foco deve ser na ideia, na mensagem (errada) que trazem e não no mensageiro.

Vamos lutar contra a erotização precoce nas escolas!
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quarta-feira, maio 15, 2013

Venda de crianças VS. Planejamento familiar



A argumentação do Fraga apresenta lógica e é consistente, mas só até o ponto em que ele descarta a crítica utilitarista ("um monte de gente fará bebês para ganhar dinheiro"), como "simplista". Ora, toda visão dele, de que é melhor vender os bebês do que abandoná-los (no que eu concordo) é calcada na utilidade deste bebê para quem o quer, mas não aceita a ideia de quem quer descartá-lo TAMBÉM procurará maximizar a utilidade de seu ato. Então, caro Fraga, ou teu argumento utilitarista vale para um lado, mas não para o outro? Se estiver lendo isto atente para o fato de que EU não considero tua proposta infundada não Sr., mas o que tem que ser considerado é que externalidades significativas surgirão desta equação simplista (daí sim) que usaste como solução, à guisa de solução, melhor dizendo. Eu não tenho ideia de como seria uma melhor solução, mas criar um mercado para transacionar bebês não deve ser a solução ideal. Bem... O que seria o ideal? Boa pergunta. Talvez, melhor de tudo, a esterilização, não compulsória é evidente.