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quinta-feira, março 10, 2016

Como deve ser...

 
Duas desembargadoras, dois países e, aparentemente, o mesmo resultado.

A questão aí não é porque uma é negra e foi pobre e a outra filha da abastada elite brasileira com "costas quentes". Nada disto, mas porque, precisamente, uma se esforçou de maneira muito acima da média e a outra, até onde sabemos, não. Quanto se fala em desigualdade, eu gostaria de lembrar, o problema é falso ou mal colocado, pois se ela é econômica retrata apenas um resultado... As causas é que devem ser apontadas para serem justificadas ou acusadas. Alguém deter mais posses como resultado de seu esforço é louvável, não pelas posses em si, mas pelo esforço despendido. AGORA, quando essa desigualdade é fruto de privilégios ou favores, tráfico de influência etc. é, claro, amplamente condenável, pois é o tipo de desigualdade que afronta a principal forma de igualdade defensável, a jurídica, onde devemos (em tese) deter mesmos direitos e deveres. Enfim, parabéns a sul-africana, independente de ser mulher, negra e ter sido pobre, mas simplesmente porque ela é um indivíduo que não deve ter feito de sua condição uma desculpa para auto-vitimização. Simplesmente deixou tudo isto de lado e foi à luta.