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sexta-feira, junho 03, 2016

Desarmar a população e orar por segurança


Ahã... Vai atrás! Pergunte a um suíço, que convive com a 2ª maior taxa de armamentos mundial se ele vive em uma sociedade violenta, pergunte...


O cara afirma que "o estatuto do desarmamento é um sucesso", mas admite pouco antes (ou depois, já que se repete) que o Brasil é o 11º país com maior taxa de homicídios do mundo (acho que é isso). Se é tão violento (e é o maior, em termos absolutos), como que é um sucesso desarmar cidadãos? E a justificativa para desarmar cidadãos ordeiros, de que as armas "caem nas mãos dos bandidos" parte de um estudo, suponho, mas que não diz em que condições, pois se "caem" é porque foram roubadas ou vendidas? Ora, quem vende arma ilegal é um "cidadão de bem"? Matéria cheia de furos.

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http://inter-ceptor.blogspot.com/
Fas est et ab hoste doceri – Ovídio
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domingo, abril 03, 2016

Flórida: lei sobre o uso de arma de fogo


Bom dia!!!Este vídeo mostra um pouco da realidade de um país que tem leis que funcionam e que respeita o direito do cidadão de se defender, tendo a sua própria arma de fogo!!Mas não se enganem, a mudança deve vir de nós, deve ser individual!!!Enquanto o "jeitinho brasileiro " persistir entre nossos hábitos, nada vai mudar.O caminho correto é sempre o mais estreito!!!
Publicado por 1911 ARMAS de FOGO em Segunda, 23 de março de 2015

Cf. https://www.facebook.com/127820877373809/videos/457572567731970/

quinta-feira, outubro 29, 2015

Uma crítica ao panfletarismo na discussão sobre as armas e o crime no Brasil


No texto abaixo, Carlos Góes analisa a crença de que o Estatuto do Desarmamento teria reduzido o número de assassinatos no Brasil:

Desse desvio da taxa de homicídios de sua tendência histórica, pode-se extrapolar para quantas vidas teriam sido salvas por causa do Estatuto do Desarmamento. Isso faz sentido? Faria, se todas as outras coisas que influenciam a mortalidade por armas de fogo tivessem sido mantidas constante no Brasil. Mas essa abordagem ignora outras variáveis importantes para a taxa de homicídios que passaram por uma mudança histórica mais ou menos na mesma época em que a taxa de homicídios passou a cair no Brasil: a desigualdade de renda e a taxa de pobreza.
Cf. O Estatuto do Desarmamento salvou 160 mil vidas?
http://mercadopopular.org/2015/10/estatuto-do-desarmamento/

O que é salutar neste texto é que se sai do simplismo panfletário de ficar torcendo dados estatísticos para defender uma tese, seja ela favorável ou desfavorável ao desarmamento. Apesar de favorável à posse de armas, nem por isto vou me furtar ao debate científico e à eterna busca pela verdade que, no caso, significa saber o que causou ou quais fatores causaram a queda do número de homicídios no país.
O foco do artigo é a mudança, mais do que a permanência de uma tendência, mas intuo que a persistência de um elevado índice de homicídios no Brasil se deva mais à impunidade e frouxidão legal do que a posse de armas. Assim como se pode acreditar que é difícil que uma única variável seja suficiente para explicar toda uma tendência e fenômeno social, também creio que soluções únicas a título de panaceia não vingam, seja a posse de armas para acabar com a violência, seja o fim da doutrinação escolar para elevar o nível de ensino, seja uma intervenção militar para resgatar supostos valores morais perdidos e por novamente a nação nos trilhos. Na verdade, a 'solução' não é uma, mas um conjunto de reformas que, no caso da criminalidade, tem a posse de armas como uma peça da engrenagem e não um sistema completo.