quinta-feira, outubro 31, 2013

Grito de revolta com qual razão?


O número de manifestações contra as instituições que compõem a troika cresce cada dia mais, ganhando força com seus movimentos – nem sempre pacíficos – nas principais capitais europeias afetadas pela crise, principalmente em países como Espanha, Portugal e Grécia, consequentemente os que mais sofreram com adoção das medidas de austeridade. Um dos mais afetados na questão do desemprego foi à Espanha, onde a taxa de desemprego alcançou o nível recorde de 27,2% da população, sendo que aproximadamente cerca de 40% é maioria jovem.
O que resta saber é se essas medidas estão verdadeiramente obtendo bons frutos nas economias afetadas pela crise, ao que tudo indica o desemprego cresce cada dia mais, e o desenvolvimento dos países está em ritmo de desaceleração. O atual presidente da França, François Hollande, indica que as medidas de austeridade trazem um caráter de autodestruição para os países que as adotam, pois as mesmas causam uma grande redução da demanda interna por produtos e serviços, devido à preocupação do consumidor com a restrita oferta de empregos e redução dos salários.


Qual seria a alternativa para reestruturar estados quebrados sem cortar gastos? Cobrar mais impostos de uma população já exaurida? Agora, o que cortar é que deveria ser o foco... Evidentemente que cortar gastos em saúde e educação não é nada prudente, mas e quanto às aposentadorias especiais, plano de previdência obrigatório do setor público, planos de carreiras, cargos de confiança, manutenção de exércitos e soldos dos oficiais e soldados em tempos de paz e dentro de uma comunidade econômica? Eu, sinceramente, gostaria de saber quais são as alternativas?

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