quarta-feira, fevereiro 21, 2018

Um erro sobre a Austrália e a demissão de um incompetente arrogante

No mapa acima, a Austrália dentro do continente chamado de Oceania.

Cara… Nem tudo está perdido. Um estudante de uma universidade americana corrigiu um professor sobre uma questão banal de Geografia. Em um trabalho de Sociologia, sobre mídias, o estudante comparou a Austrália com os EUA, ao que o ignorante com diploma tentou corrigi-lo dizendo que “a Austrália não é um país, mas um continente”. Irritado, o aluno lhe enviou a URL do site oficial do governo australiano provando que se tratava de um país, ao que o mais que ignorante, preguiçoso e injusto instrutor universitário, vulto ‘professor’ aumentou sua nota apenas um pouco mais. Mas não ficou por isso, a direção da universidade demitiu o sedizente professor e ainda pediu desculpas ao estudante.
professor chama austrália de continente
professor chama austrália de continente n
Que fique claro aqui, não se trata de que ninguém possa errar. Todos nós, sem exceção erramos. A questão é não ter admitido o erro e, além disso fazer uso de sua posição para cometer uma injustiça.
Como se não bastasse, o(a) professor(a) ainda mandou o aluno se certificar se o site era sobre o país Austrália ou sobre o continente.
professor chama austrália de continente n'
Sim, algumas pessoas se referem à Austrália como “continente”, não se trata de um erro grotesco. O próprio Brasil é chamado, informalmente, de “país-continente” e continentes são via de regra categorias com definições bastante flexíveis, alguns atlas consideram a América como um continente, outros mais raros como dois, separados pelo istmo do Panamá, assim como a Ásia é separada da África por outro, em Suez. Agora, como dissemos, o grotesco disso tudo foi ter punido o estudante por um detalhe onde o profissional contratado pela universidade que errou.
A arrogância do professor pode ter sido “continental”, mas a correção do aluno foi precisa como o uso de latitude e longitude na busca pela verdade.
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É isso pessoal… Assumamos nossos pequenos erros cotidianos e façamos uma auto-crítica constante. Quem sabe assim, menos pessoas cometam atrocidades intelectuais como continuar insistindo em votar em reconhecidos corruptos e apoiar legendas de agremiações políticas que não passam de máfias…
Anselmo Heidrich


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