O paraguaio[i] sempre foi visto como país de IV
Mundo, enquanto nos referíamos ao Brasil como III Mundo. Agora parece que o
jogo virou. E não é que os paraguaios descobriram a roda não. Tudo que fizeram
foi seguir o óbvio: reduzir o tamanho de seu estado com menos burocracia, menos
impostos e maior volume de comércio externo.
Vejamos
alguns dados:
· Desde
2010 que o crescimento do PIB do país é de 5,8% a.a., enquanto que o brasileiro
é de 1,2%;
· Enquanto
a carga tributária brasileira beira os 35% do PIB (só perdendo para Cuba, no
cenário latino-americano), no Paraguai esse índice não atinge os 15%;
· Enquanto
que no Paraguai se levam 35 horas para abrir uma empresa, no Brasil, cerca de
107 horas;
· No
Paraguai se leva 378 horas anuais para registrar, contabilizar e pagar
impostos, mas para a mesma tarefa se leva 2038 horas anuais no Brasil;
· O
comércio externo paraguaio representava 80% do PIB em 2015, enquanto que só
pouco mais de 20% no Brasil;
· Enquanto
nossa dívida pública ultrapassava os 70% do PIB em 2015, no Paraguai estava em
cerca de 25%;
· Em
sete anos, o Paraguai foi o 2º país que mais cresceu na América Latina (ficando
atrás do Panamá) numa taxa cinco vezes superior a brasileira;
· Em
2013, a marca de crescimento econômico do país chegou a patamares alcançados
pela China em seu auge econômico: 14%.
Não é
exagero dizer que teremos um Tigre Guarany encravado em pleno coração
sul-americano, sem nenhuma saída marítima, com incomparavelmente menos recursos
que o Brasil, mas com uma demanda reprimida de brasileiros (consumidores e
produtores) ávidos por produtos com baixo custo. Realmente… A Globalização é um
fator fantástico de desenvolvimento e para atingir o mercado mundial, o Paraguai
não se furtou a fazer sua lição de casa. E que lição! O resultado disso é
óbvio, enquanto que algumas empresas levam de três a seis meses para importar
produtos chineses, a produção proveniente do Paraguai leva 24 horas. Tome
este simples exemplo e pense neste efeito se multiplicando por toda a economia…
Pensou? Agora uma última sugestão: imagine o que poderíamos fazer do Brasil se
seguíssemos o exemplo de nosso Pequeno Grande Vizinho.
O que
estamos esperando? Sejamos livres da burocracia, do inchaço estatal e das taxas
alfandegárias. Sejamos Livres!
O
resultado não poderia ser diferente disto:
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