terça-feira, janeiro 07, 2014

Permita-me espioná-lo

Fonte: youtube.com

Apesar de achar que este artigo é o típico exemplo de texto que abusa de clichês - a começar pelo título "Liberdade Vs. Segurança" - há uma questão importante, qual o limite, ou qual o sinal para que a segurança pública possa agir em nome do que representa? Isto é, qual o limite entre o que significa agir em nome do público e o que não for considerado como tal? Espionar suspeitos de terrorismo parece ser óbvio que sim, mas suspeitos, como diz a própria categoria não significa ser o que se suspeita. E o que dizer sobre políticos? Se for lícito serem investigados (e espionados) por suposto envolvimento com corrupção, que é um caso de usurpação de bens públicos, o mesmo vale para suas vidas privadas, como casos extra-conjugais etc.? Ao final do artigo, o colunista "resolve" o impasse clamando por agências de segurança "profissionais", que ajam com "transparência", seja lá o que isto quer dizer... Tipo assim, "acesse nosso site e veja quem estamos espionando". Como eu disse, o tema é de suma importância, mas o que encontramos rotineiramente é seu tratamento de modo, na melhor das hipóteses, ingênuo e na pior, cínico enquanto que, na maioria das vezes, ele é tratado simplesmente de forma burra. 
Sobre: Liberty Vs. Safety: A False Choice http://www.theglobalist.com/liberty-vs-safety-false-choice/#.Usv9lBI8NTU.twitter via @theglobalist


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