segunda-feira, setembro 02, 2019

Já houve algum presidente tão bom quanto Bolsonaro?

Minha resposta a Já teve algum presidente que chegasse a fazer tanto pelo Brasil como Bolsonaro? https://pt.quora.com/J%25C3%25A1-teve-algum-presidente-que-chegasse-a-fazer-tanto-pelo-Brasil-como-Bolsonaro/answer/Anselmo-Heidrich?srid=n4EX2

Se você se inteirar do que foi o governo de Juscelino Kubitchek e seu programa, incompleto, dos “50 anos em 5” verá que houve um brutal desenvolvimento no país, mesmo que tópico e não geral. Se tomarmos o que foi o Plano Real e sua revolução no consumo, o primeiro governo FHC aliado ao programa de privatizações foi um marco na história do Brasil (malgrado não tenha continuado criativo no segundo mandato). Bolsonaro, por sua vez, tenta aos trancos e barrancos aprovar reformas parciais, como a da Previdência e, embora haja ministérios com bom desempenho (Infraestrutura, Economia, Agricultura, Saúde), outros como a Educação e as Relações Exteriores variam de ruim à péssimo, sem nem falarmos no próprio Executivo que cria crises totalmente desnecessárias, como se ainda estivesse em campanha eleitoral. Eu gostaria de chamar de um “governo medíocre”, mas sinto dizer, inclusive para mim, que é pior do que isto porque está abaixo da média. Sei bem das dificuldades herdadas pelo descaso, corrupção, incompetência e crimes corporativos dos governos anteriores, mas isto não serve como desculpa para criar toda uma outra ordem interminável de crises desnecessárias, inclusive atacando órgãos e agências governamentais nas quais deveria se pautar. Se, por outro lado, IBGE, INPE, MEC etc. “não se mostram mais confiáveis”, que se reformule, se readapte, que se critique, **PROFISSIONALMENTE, **e não de modo a tratar uma questão séria e complexa como um “barraco”, pois pior do que a má impressão é a impressão de não resolutibilidade e efeito positivo. Se os govenos anteriores mentiam sobre “a esperança venceu o medo” não adianta apenas matar a esperança. O que falta, além de um norte moral claro é a capacidade técnica e não adianta, portanto, colocar “amigos” e “simpatizantes da causa”. Se você não domina a diplomacia, caia fora, se você não domina a educação, caia fora, se você não domina a legislação e a laicidade, caia fora. Não há problema em ser religioso, desprezar a ciência e ser truculento, desde que você não queira governar uma nação dessa forma. A corrupção anterior não serve como passe-livre para manter uma corrupção atual em menor escala e descaso com a lei, a competência técnica e o respeito ao próximo.


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