Por que “os verdadeiros” liberalismo e socialismo estão errados http://mercadopopular.org/2017/10/politica-publica-utopia-liberalismo/ via @omercadopopular
Adorei este texto. Justamente por adotar esta distinção
entre o ideal, o justo e o possível já fui chamado de
"social-democrata", "fabiano", "esquerdista
enrustido" por muitos de meus pares liberais, quando não de "neocon"
mesmo. Mas entender que "crenças baseadas na paixão prestam mau serviço à
paixão" é difícil para quem acha que seu Nirvana na Terra está logo ali! E
não está... Normalmente, toda mega-teoria (que tenta abarcar tudo em princípios
simples) esquece que a realidade social não tem pesos únicos na economia e
política, mas muito mais na Cultura e esta é uma nebulosa pouco compreendida.
Encontramos alguns estudos em sociologia e antropologia, mas o preconceito de
nossos liberais, sobretudo os que tendem a reduzir a realidade ao funcionamento
de um Homo economicus não consegue entender porque países como Dinamarca não
jogam todo seu estado de bem estar na lata do lixo da história e mesmo países
cada vez mais liberais como a Nova Zelância acabam de aprovar uma medida
restritiva contra imigrantes, o que parece ser uma medida essencialmente
anti-liberal... Há muito mais nuances entre o céu e a terra que nossa vã
ignorância cultural possa nos fazer crer. Entre tantos acertos, a visão
quantitativa sobre a liberdade que nos passa o texto é a mais acertada possível,
pois só assim que se pode avançar (ou detectar estagnação) em liberdades
pessoais. De resto, obrigado pela disponibilidade, me interessei e vou procurar
conhecer o autor.
Sr. Hendrich... aqui quem comenta é um geógrafo saudosista das geografias físicas descritivas. Seu post me chamou a atenção pela coerência e neutralidade. Há muito tenho pensado nas falhas do pensamento liberal ao tentar ignorar "pessoas". De certo, o liberalismo bem aplicado trás ao natural o bem estar, muito mais do que quaisquer tentativas frustradas de socialismo. Infelizmente, um sistema de economia livre atravessa gerações para se consolidar numa nação em sua plenitude e ainda disputa espaços com sistemas globais em movimento, dando a falsa impressão que não funciona ou que é nefasto perante os mais pobres. Aqui em nosso país a pouca cultura e a cultura distorcida empregada nos últimos anos limita o brasileiro a esperar tudo do Estado, com um enorme menosprezo ao "produzir", julgando o trabalho como sacrifício e não como um modo de vida moral. Parabéns pelo livro (Não culpe o capitalismo) de vocês... é ótimo
ResponderExcluirCaro Márcio, obrigado pelo comentário. Se estiver passando por Florianópolis, faça contato para conversarmos pessoalmente e, quem sabe, traçar algum plano de trabalho em conjunto. Um bom dia ao Sr.
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