segunda-feira, abril 01, 2019

Por que nenhum mapa é totalmente fiel à realidade?

Pensem em uma laranja que vocês tenham tirado toda a casca sem despedaçá-la. Agora vamos montar a casca, mas sem sua esfericidade e sim achatada em um fundo plano, a mesa, p.ex. Faltarão algumas partes, certo? Como a circunferência do centro (o equador da laranja) é maior do que a circunferência dos polos da laranja (onde fica o “umbigo” ou o “pezinho), as partes rachadas e separadas dessa casca serão, exatamente, as pontas, isto é, os polos. Eles serão “preenchidos” com exageros. Tudo que estiver nestas partes ficará maior do que seria se fosse representado na esfera da laranja. Por isso que terras em médias e altas latitudes do globo ficam maiores, bem maiores do que são na realidade. Como o Hemisfério Norte tem bem mais massa terrestre emersa (a Eurásia, a América do Norte, 2/3 da África), os países deste hemisfério ficam maiores do que seus pares ao sul, que se encontram em maior número nas baixas latitudes, isto é, próximos ao Equador onde não há deformação na hora de virar mapa. Por isso os países e terras do Hemisfério Sul parecem diminuídos em relação aos do Hemisfério Norte. 
Cf. https://twitter.com/i/status/1086240925377052673

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