quinta-feira, outubro 27, 2016

A Hipocrisia da UBES: quando a entidade apoiava a reforma que hoje diz repudiar


Hipocrisia pouca é bobagem. Para quem conhece a opinião atual da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) contra propostas como a da reforma do Ensino Médio e lê o que eles diziam em passado recente, quando a mesma fora proposta pelo PT, do qual são aliados inconfessos fica patente que a canalhice e hipocrisia e o mau caráter parecem ser condição sine qua non para o jovem de hoje ser um militante de esquerda.

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Hipocrisia: UBES defendeu reforma do ensino média quando a proposta veio do governo Dilma
by A Redação
Apesar de bradarem contra as propostas de reforma do ensino médio e invadirem escolas usando esse argumento, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas apoiou a medida quando a ideia partiu do governo Dilma Rousseff. É o que mostra uma matéria publicada no site da instituição em 6 de Setembro de 2011.

O grupo não só se mostra receptivo, como também apoiou a ideia com o argumento de que aquilo representava “a luta dos estudantes”. “Segue a luta pela reformulação do ensino médio, assim é que se constrói a escola do novo Brasil!”, afirma a UBES no final do texto. No entanto, o grupo passou a criticar a medida após o impeachment de Dilma Rousseff.


A UBES é presidida por Camila Lanes, filiada ao Partido Comunista do Brasil. Apesar de presidir uma entidade de secundaristas, Camila Lanes tem 21 anos. Recentemente, a jovem se envolveu em uma polêmica ao culpar o MBL e os críticos das invasões pela morte do estudante Lucas Eduardo Mota, assassinado por um colega em uma das escolas invadidas em Curitiba. Lucas e o colega entraram em confronto físico após consumirem drogas nas dependências da escola. Apesar da morte, a extrema-esquerda garante que seguirão com a mobilização pelas invasões de escolas, contra a reforma do ensino médio e contra a PEC 241 (cujos termos também já foram defendidos pelo governo Dilma).

Leia abaixo o texto em que a UBES apoia a reforma do Ensino Médio. O texto também pode ser lido aqui, no portal da entidade.

O grupo de debate sobre a “Reformulação do Ensino Médio” encheu a sala da Escola Profissional de Economia Social (EPES) em Brasília no segundo dia do 13º CONEG da UBES; além dos estudantes, o deputado federal Reginaldo Lopes e a professora Sandra Garcia, representante do Ministério da Educação (MEC), também participaram do debate.

Os estudantes, representando diferentes estados do nosso Brasil aproveitaram o momento para mostrar a que vieram.  Questionaram o favoritismo na concessão de bolsas para iniciação científica, professores sem formação adequada, principalmente a que se diz respeito às disciplinas de filosofia e sociologia.

Quando dizemos que somos “uma rebeldia consequente” não há como negar, prova disso foi um dos estudantes que questionou a falta de formação na escola quanto os nossos direitos como cidadãos, e perguntou: “Como podemos conhecer as leis?”.

Nada melhor como o olhar de dentro da situação pra sanar os problemas, foi com essa propriedade que Priscila Duarte, presidente da UMES do Amazonas, iniciou a sua intervenção no debate. Ela diz que as melhorias na educação começam na estrutura física da escola, principalmente nos laboratórios que muitas vezes nem existem dentro das instituições de ensino de seu estado.

Tempo integral, eleição direta nas escolas para eleger diretores e grêmios; essas são algumas das reivindicações da juventude que busca democraticamente discutir com os representantes do governo a luta do movimento estudantil.

Segundo Reginaldo Lopes os dois grandes objetivos para o ensino médio é a formação tecnológica e a inserção do jovem no mundo das ciências; o deputado afirma que existe no Brasil, cerca de 25 mil escolas de ensino médio e que o mais caro para a educação nesse cenário é manter professores qualificados.

As metas do governo é de que até 2016 o ensino médio esteja universalizado, o que representa a busca pelo fim da distorção idade e série; junto a isso, a função de unir o ensino técnico à profissionalização, afirma Sandra Garcia.

Ela diz que é através da tecnologia, da cultura e do conhecimento contemporâneo acontecerá a indução da juventude às políticas públicas, como é o caso dos estudantes que participam do CONEG, e completa: “Os alunos precisam ter opções, as áreas de profissionalização precisam ser escolhidas dentro da escola, e não de cima para baixo”, diz.

E segue a luta pela reformulação do ensino médio, assim é que se constrói a escola do novo Brasil!

A Redação | 27 de outubro de 2016 às 17:35 | Tags: Camila Lanes, Dilma Rousseff, Escolas invadidas, extrema-esquerda, MEC, Michel Temer, Reforma da Educação, UBES | Categorias: Economia | URL: http://wp.me/p7GNGp-6ZQ

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