sábado, outubro 29, 2016

O que o Camboja deveria ensinar aos americanos e brasileiros


Manifestantes anti e pró-Trump brigam na Av. Paulista em S. Paulo. Coisa de trouxa... Eu aposto que se perguntar a qualquer um deles em que sentido Trump ou Hillary beneficiariam o Brasil, não saberiam responder. Há uma simpatia por Donald Trump aqui no Brasil pelos anti-petistas, mas mal sabem que este candidato é antipático ao comércio externo que favorece a produção em países mais pobres porque, supostamente, "tira empregos de americanos" ao produzir fora o que poderia ser produzido dentro do próprio país. E Hillary Clinton, que já defendeu a ideia de formar um grande bloco hemisférico livre de barreiras alfandegárias inverteu o discurso quando disputava a candidatura para presidência pelo partido Democrata com o socialista anti-globalização Bernie Sanders. Como eu sou um globalista convicto, pró-mercado e anti-protecionista, os dois candidatos são lixo para mim.

Aqui, uma prova contundente de que o livre-comércio é o melhor caminho para o desenvolvimento em um caso recente:

https://www.weforum.org/agenda/2016/10/can-trade-take-cambodia-from-darkness-to-prosperity?utm_content=buffer4f921&utm_medium=social&utm_source=plus.google.com&utm_campaign=buffer                        

O que nós sabemos, mas é bom arquivar para discutir com protecionistas:                       

Mais de 50% dos pobres no Camboja caiu para 16% em menos de meia década como consequência do comércio exterior.

Anselmo Heidrich

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