Eles não são o problema, são a solução perante um problema que as pessoas não definem, a cidade que querem. Sobre:
SP: 1/4 da área construída é só para carros - Cidade - Jornal da Tarde
Florianópolis também tem uma grande área destinada a estacionamentos, a vegetação ruderal. Se São Paulo tem tanto assim deve ser porque precisa. Agora, se há alternativa a isto é que é a questão, mas minha intuição diz que a cidade não seria tão grande daí. Não seria São Paulo como conhecemos.
Acho que a alta do preço do petróleo contribuirá mais para uma transformação paisagística do que todo argumento de planejamento.
O fato que achei interessante da notícia é que a área percentual destinada para automóveis tem diminuído desde 2001, quando era de quase 30%. Outro fator relevante, é que já se reconhece que a obrigatoriedade de garagens em empreendimentos imobiliários é uma das causas do aumento das vagas destinadas a estes fins. Aqui em Curitiba a necessidade de garagens é até maior que a de São Paulo. Já discuti isso em outras postagens em meu blog: para incentivar outros modais de transporte, basta parar de incentivar um deles e prezar, sempre que possível, pelo tratamento homogêneo. Se é obrigatório ter vagas para automóveis, que se obrigue a ter vagas para bicicletas, motocicletas e pistas exclusivas para ônibus, etc. Ou então, laisse faire. É isso.
ResponderExcluirEntendi. Tu tens razão.
ExcluirE por falar em tratamento homogêneo: http://www.espacovital.com.br/noticia-24445-cavalo-e-flagrado-por-excesso-velocidade-em-rua-movimentada
ExcluirEntendi. Tu tens razão.
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