A década
passada assistiu à ascensão de algo que Mao Tsé-tung, o histórico líder
comunista chinês, lutou para erradicar de uma vez por todas: uma classe média
chinesa, hoje estimada entre 100 milhões e 150 milhões de pessoas. Embora
variem as definições – uma renda familiar de pelo menos 10 000 dólares ao ano é
um dos critérios –, as famílias de classe média tendem a possuir um apartamento
e um carro, saem para comer fora e tiram férias, além de terem familiaridade
com marcas e idéias estrangeiras. Essas pessoas devem seu bem-estar às
políticas públicas na economia liberal da China moderna, mas, à boca pequena,
podem ser bastante críticas com a sociedade em que vivem.
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