Por
Anselmo Heidrich
Poderíamos nos estender em longas explicações, enumeração de
vários fatores, como o grau de investimento, a cultura, a história, mas toda
macro-perspectiva não diz muito quando se perde o detalhe, isto é, a
perspectiva próxima a nós, cotidiana, a da micro-escala. E peço que leiam este
trecho da matéria abaixo linkada:
“Assim, enquanto o governo investe fortemente no ensino superior, abrangendo educação e pesquisa, a alta conectividade também sugere que o sistema de ensino superior ‘devolve’ esse investimento à sociedade”, disse Rassenfosse para swissinfo.ch.Segundo o professor da EPFL, à medida que os orçamentos governamentais em todo o mundo sofrem pressão, é tentador reduzir o financiamento da educação e da pesquisa porque os efeitos de curto prazo são indolores – a maior parte do prejuízo virá no longo prazo.
“Assim, as universidades precisam constantemente demonstrar que são úteis à sociedade. O ranking U21 deixa claro que o sistema suíço de ensino superior se sai melhor do que qualquer outro sistema no mundo, pelo menos nesse quesito”, disse.
via Por que os suíços se saíram bem na Universitas 21 – SWI swissinfo.ch
Se não
ficou claro suficiente, o ensino superior tem que prestar contas à sociedade.
Não tem essa de “público, gratuito e de qualidade”, mas quando chega na hora de
se fazer uma avaliação externa, os sindicatos de professores fazem uma gritaria
dizendo que isto é “tática neoliberal”, que “só estão fazendo isso porque
querem privatizar a universidade” etc.
Se não tem
qualidade minimamente necessária para os fins a que se propõe, melhor que mude
de administração mesmo porque não é mais possível manter centros de estudos
cuja principal função se tornou um cabideiro de empregos para uma casta que se
suja intocável e não passível de críticas.
Chegou a
hora de passarmos um pente fino nas nossas universidades.
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