Cf.: Ron Paul’s quest to undo the party of Lincoln - The Washington Post
Ele é contra Lincoln? Em que medida, de que forma? Então é um opositor, ou melhor, seria contra a Guerra de Secessão, mantendo os estados sulistas livres - ponto para a liberdade - que poderiam escravizar à vontade - ponto para a liberdade? Esta é a contradição dos libertários: acham que podem ser livres sem guerra.
SATURDAY, NOVEMBER 17, 2007
Guerras e guerras
Thomas J. DiLorenzo em Death by Government: The Missing Chapter cita o número de mortes causado pelos sistemas totalitários ao longo da história em O Livro Negro do Comunismo:
U.S.S.R.: 20 million deaths
China: 65 million deaths
Vietnam: 1 million deaths
North Korea: 2 million deaths
Cambodia: 2 million deaths
Eastern Europe: 1 million deaths
Latin America: 150,000 deaths
Africa: 1.7 million deaths
Afghanistan: 1.5 million deaths
Só que o autor, em sua sanha anarquista coloca 300.000 mortos durante a Guerra de Secessão nos EUA e outros possíveis 50.000 civis sulistas, durante o regime de Lincoln como necessários a esta lista. Segundo o autor, os soldados mortos equivaleriam a 1% da população do país à época (30 milhões de hab.). O autor compara a guerra que, entre outras conseqüências, acabou com o regime escravocrata dos estados sulistas a uma guerra perpetrada pelo “intervencionismo mercantilista”. Se for assim, então todas as vítimas de qualquer guerra no mundo também deveriam ser adicionadas.
É verdade que o Sul “era a favor do livre-comércio”, mas esta é uma meia verdade, pois se os estados sulistas o eram, o comércio não era livre para todos cidadãos... Ele também era pautado pelo açoite e o racismo mais cruento, além de um bloqueio ao acesso a terra por outros colonos. Seria ingenuidade achar, hollywoodianamente, que a guerra foi libertária em suas causas, mas é igualmente insano achar que este não foi um de seus efeitos. Outros dados importantes são o acesso amplo à terra que a vitória republicana yankee teve sobre o Sul, bem como a industrialização e trabalho assalariado ao país inteiro. Coisa que a mente estreita de uma anarco-capitalista reluta em aceitar.
U.S.S.R.: 20 million deaths
China: 65 million deaths
Vietnam: 1 million deaths
North Korea: 2 million deaths
Cambodia: 2 million deaths
Eastern Europe: 1 million deaths
Latin America: 150,000 deaths
Africa: 1.7 million deaths
Afghanistan: 1.5 million deaths
Só que o autor, em sua sanha anarquista coloca 300.000 mortos durante a Guerra de Secessão nos EUA e outros possíveis 50.000 civis sulistas, durante o regime de Lincoln como necessários a esta lista. Segundo o autor, os soldados mortos equivaleriam a 1% da população do país à época (30 milhões de hab.). O autor compara a guerra que, entre outras conseqüências, acabou com o regime escravocrata dos estados sulistas a uma guerra perpetrada pelo “intervencionismo mercantilista”. Se for assim, então todas as vítimas de qualquer guerra no mundo também deveriam ser adicionadas.
É verdade que o Sul “era a favor do livre-comércio”, mas esta é uma meia verdade, pois se os estados sulistas o eram, o comércio não era livre para todos cidadãos... Ele também era pautado pelo açoite e o racismo mais cruento, além de um bloqueio ao acesso a terra por outros colonos. Seria ingenuidade achar, hollywoodianamente, que a guerra foi libertária em suas causas, mas é igualmente insano achar que este não foi um de seus efeitos. Outros dados importantes são o acesso amplo à terra que a vitória republicana yankee teve sobre o Sul, bem como a industrialização e trabalho assalariado ao país inteiro. Coisa que a mente estreita de uma anarco-capitalista reluta em aceitar.
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