Pequena nota que expresso meu nojo por um canal de informação que abusa do sofismo para defender o crime sob o clichê da "vitimização social":
Marilene Felinto escreveu um artigo digno de ânsia de vômito em A morte da menina rica e o ódio de classe, na revista Caros Amigos. A colunista denuncia o “ódio de classe” daqueles que passaram a clamar pela pena de morte como o rabino Henry Sobel por ocasião da morte de Liana Friedenbach e Felipe Caffé em Embu-Guaçu, periferia paulistana pelo menor “Champinha” em 2003. Seu argumento é que nossa mídia é hipócrita ao não tratar da “violência que essa desigualdade social [brasileira impõe] diutunarmente aos jovens pobres”. É como se casos bárbaros como esse, não ocorressem em países ricos ou menos desiguais.
Segundo Felinto, pesquisa do IPEA publicada em 2001 mostrou que a concentração de renda brasileira entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres era de “25, 30 vezes mais”. Só ‘esqueceu’ de avaliar que na Dinamarca, esta mesma comparação entre os 20% mais ricos e mais pobres que é de apenas 4,3 vezes (1997) aumentou o número de tiroteios para 55 em 2008 contra 20 em 2007. São crimes relacionados à droga e ajustes de conta.
A desculpa da ‘desigualdade’ é um clichê sociológico que serve para advogados e críticos levianos da sociedade aberta que vêem no estado totalitário, uma panacéia para crimes que têm na psique e no próprio indivíduo, a verdadeira causa da criminalidade. (27/12/2008)
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